segunda-feira, 4 de julho de 2011

DIGA NÃO AO PRECONCEITO

(*) Luiza Pereira, 9 anos, aluna do quarto ano do Colégio Pentágono (Unidade Caiubi) e filha do Chico Bicudo e da Elisa Marconi

Desde pequena, eu, Luiza, sei que não importa ser branco, negro, japonês, indígena, etc. Sei que tem uma palavra que representa o nome de quando alguém deixa de ser amigo de outra pessoa só porque ela é diferente. Essa palavra é preconceito.
Uma pergunta: qual é o problema de ser diferente? 
Tem gente que sofre por conta de preconceito. Michael Jackson sofria; eu também sofri, só porque tenho cabelo cacheado, não liso.
Algumas pessoas não têm noção de que é crime ter preconceito e que o mesmo poderia estar acontecendo com elas.
Um exemplo: muitos caçoam dos pobres, acham que são sujos, que transmitem doenças. Se eu tivesse poder, mandaria julgar todos aqueles que ofendessem gente diferente.
Me sinto péssima quando vejo alguém ser excluído. Logo lembro do que aconteceu comigo e logo convido para brincar, não importa quem seja. 
Eu sei que todos têm os mesmos direitos, não importa como são. Por isso, diga sempre não ao preconceito!

7 comentários:

  1. Parabéns Luiza, é com grande alegria que leio sua defesa, em favor do respeito à diversidade, não importam as diferenças, mas nossos valores éticos nas nossas ações e atitudes!

    Digamos sim à Vida em todas as suas dimensões!
    Grande abraço,
    Rose Bassuma
    Salavdor-Ba
    www.rosebassuma.com.br
    @rosebassuma
    rose@bassuma.com.br

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  2. Muito orgulho de ver que, desde pequena, Luiza já demonstra ser uma pessoa com profundos princípios e valores.

    Marcella

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  3. Enquanto minha voz puder ser ouvida direi não ao preconceito! Parabéns Luiza!
    Rosângela
    Aluna do seu pai.

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  4. Muito legal ler esses textos da sua filha, Chico. Lembro-me quando era mais jovem (quem vê pensa que sou muito velho, tenho apenas 21.. ;P), não tive a oportunidade de discutir sobre diversos assuntos com meus pais. Eles não deram oportunidade, não abriam brechas. Não os culpo, apresentavam comportamentos semelhantes aos dos meus avós.

    Ainda bem que essa geração está mudando. E o diálogo com as nossas crianças está fazendo com que elas desenvolvam um raciocínio mais aguçado, com senso crítico apurado. Tabus estão sendo quebrado, e logo cedo já podemos conversar sobre diversos temas, como racismo, começar a explicar sobre política, enfim, ter um diálogo sincero sobre diversos assuntos que diversos pais não tiveram com seus filhos.

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  5. isso mesmo, luiza! já pensou que saco se fosse todo mundo igual???

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  6. O que gosto nesse texto é a situação de igualdade que a autora propõe. O ser humano genérico, o Michael Jackson e ela mesma passam pelo mesmo problema, o preconceito. Acho bem corajosa essa exposição e esse desvelamento da dor que o post apresenta. E concordo com os comentários anteriores. É uma questão de civilizar as pessoas. Nascemos quase neanderthais e podemos ir nos aperfeiçoando, nos sofisticando. É uma luta, mas Luiza mostra que não é inglória.

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  7. Não importa mesmo, cara Lui, se o cara (ou a cara) é mamão, melão ou melancia.

    Beijo, mamão.

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