sábado, 6 de junho de 2015

PRAZER. NEYMAR JR

Não pode jogar, é muito moleque, sem experiência, irresponsável. Filé de borboleta. Aí ele foi campeão paulista em 2010. Com 18 anos. Não vale, é paulistinha, qualquer um ganha. E foi contra o Santo André. Ele foi lá e levantou a taça do bi Paulista. Contra o Corinthians, em 2011. Foi tri paulista, em 2012. Feito que o Santos não alcançava desde a época de Pelé. Quero ver ganhar título importante, driblar desse jeito contra time grande. Mas ele já tinha vencido a Copa do Brasil em 2010. Bela porcaria, aqui o que vale é o Brasileirão. Pois ele colocou no Memorial das Conquistas do Peixe a Copa Libertadores. Título continental, que só Pelé e companhia, nos anos 1960, tinham abocanhado. Ainda teve tempo de faturar uma Supercopa. No futebol europeu, esse moleque folgado vai desaparecer. Podem escrever. Partiu como o maior artilheiro do Santos depois da era Pelé - 138 gols. Antes de desembarcar no Barça, ele foi Campeão da Copa da Confederações pela Seleção Brasileira, com gol na final, no Maracanã. Putz, grande coisa, a Espanha é uma seleção velha e decadente. Nas primeiras semanas na equipe catalã, foi campeão da Supercopa da Espanha. Fazendo gol. Sorte de principiante. Não vai durar. Na segunda temporada por lá, a tríplice coroa - Espanhol, Copa do Rei e Champions League. Autor do gol do título. De quebra, tornou-se artilheiro do maior torneio de clubes do planeta bola. Dez goles. E antes que alguém diga "ainda falta uma Copa do Mundo", cuidado, Messi também não tem esse título. Nem Cristiano Ronaldo. Nem Platini. Nem Zico. Nem Sócrates. Nem Puskas. Nem Di Stéfano. Nem Eusébio. Nem Cruijff. Azar da Copa do Mundo, como diria mestre Tostão. Ainda não tem, completo. Para quem não conhece, muito prazer. Neymar Jr. Eu vi o moleque jogar. Muitas vezes. Obrigado, meu eterno camisa 11.

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