sexta-feira, 11 de setembro de 2015

FUTEBOL FRASE-FEITA

Não deixa chegar. Se chegar, ninguém segura. Empolgou. A torcida é o décimo segundo jogador. Vamos buscar a vitória, mas o empate não é um mau resultado. Jogar fora de casa é sempre mais difícil. Gol na casa do adversário vale dois. Melhor é sempre sair na frente. É muito ruim correr atrás do prejuízo. Jogamos com o regulamento debaixo do braço. Eita, apito amigo. Juizão operando hoje. Está de brincadeira. Esqueceu o apito em casa, professor? Só contra a gente, só contra a gente. Uma vezinha contra os caras, vai. Não fala comigo. Está chegando a hora, está chegando a hora. Esquenta, esquenta. Vamos ligar! Motivação é tudo. Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o vosso nome. Vamos ligando, vamos ligando. Não se brinca em decisão. Tira, tira, tira. Pega, pega, pega. Olha o rabo! Cuidado com o ladrão! Mata, mata, mata! Quebra essa bola, maluco! Vai, pega esse passinho... Deixaram gostar do jogo. Está namorando com a zona do rebolo. Zona da confusão. Zagueiro marca. Volante rouba a bola e passa, Meia arma. Atacante faz gol. Se fosse bom, não seria zagueiro. Goleiro? Era sempre o último a ser escolhido nas peladas da rua. Foi uma guerra. Foi uma batalha. É só um jogo. É uma caixinha de surpresas. Ninguém pode prever o que vai acontecer. É pura paixão. O grupo está fechado. Seguimos as orientações do professor. O técnico continua prestigiado. Ninguém derruba treinador. Foi-se o tempo. Não tem mais bobo no futebol. Tudo pode acontecer. Que bomba! Que bica! Que tiro! Que petardo! Que furada! Que frango! Que peru! Goleiro mão de alface! Deixa de bater roupa! Que merda! É uma besta. É bestial. É a festa das arquibancadas. Não é possível, tem um sapo enterrado nessa área. Só uma palavrinha, por favor. Como você viu o jogo? Cada um pega o seu. A bola, a bola, a bola... não o jogador. Um passa, outro recebe. Pé trocado, perigo aumenta. Colocou no ângulo com a mão. Que pintura! Olha o sem-pulo! Fecha as pernas. Olha a caneta. O rolinho. Olé! O drible da vaca. O elástico. A flecha. Fez fila. Entortou a espinha. Deixou falando sozinho, com a bunda no chão. As duas linhas de quatro. A infiltração. Precisa subir a marcação. Aperta! Não marca o goleiro. Não, não, nada de dois em um. Jogaram por música. Jogaram como nunca, perderam como sempre. Treino é treino, jogo é jogo. Já combinaram com os russos? Foi épico. Inesquecível. Momento mágico. Fim de espetáculo. Que me desculpem os cricas, mas a beleza dos clichês boleiros é fundamental.

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